domingo, 16 de novembro de 2008

Momento estranho

Obs: ants d começar a ler advirto ter sido uma pira meio gay isso, não deveria ter passado por essa fase, mas passei.. leiaun a gosto... meio gay.. + existe..





Meu fantástico blog de contos.


O homem que escrevia para a lua.
ser humano maldito reprimido em seus pensamentos, parecia um cara normal, por determinado ângulo de luz ehra meio calvo, porem isso não se dava muito atenção por seus cabelos serem brancos, tirava a atenção de outras coisas, sua estatura baixa o deixava meio fora da multidão, ele não era reconhecido facilmente, a maioria nem se quer dava bola aquele maldito pequeno ser inútil dentre tantos considerados gigantes. ainda havia seus olhos, olhos frio nos quais parecem sempre estarem olhando atentamente como ira se fechar aquele corte profundo no braço esquerdo, sempre aparece o medo ao imaginar aquele olhar.
A sua moradia nunca teve moveis bonitos, porem sempre teve moveis, nunca teve felicidade, porem sempre tinha os bonecos de palhaço, malditos bonecos, certa vez ganhara um premio em um parque de diversões, 73 palhaços iguais de cerca de 30 centímetros, cabelos azuis e boca super vermelha, a, malditos palhaços, provavelmente nunca iria conseguir se livrar deles. Parecia um lugar tranqüilo, poderia deitar a noite inteira com a luz acesa sem se preocupar com nada, a não ser se olhasse pro lado e la estivesse um daqueles palhaços, realmente, esses bonecos d pano causam sensações varidadas. Porem sempre há os momentos de felicidade, muitas foram as vezes que ele pode escrever para qualquer uma das mulheres pelas quais se apaixonava todo o dia, era sempre uma paixão nova, muitas vezes as mulheres nem se quer o conheciam e provavelmente morreriam sem que isso acontecesse, porem.. ele sempre as amou, jouzeff, era esse o seu nome, nosso tão aclamado jouzeff.
Sempre foi a coisa mais bela do mundo seus momentos de paixão soberana sendo brutalmente despedaçados e desprendidos de seu ser em pequenas linhas de carvão sobre uma folha de papel, ao lembrar do simples caminhar daquela tão formosa dama seus sentimentos tornavam-se grande poços de lagrimas, sua vida parecia corroer por entre seus dedos, parecia estar o tempo todo no fundo daquelas lindas pedras preciosas azuis, ou verdes, dependendo da cor dos olhos da mulher do dia. Para demonstrar seus sentimentos sentia que precisa comparar a algo forte, precisava de algo inigualável, nisso viu a luz que se pairava sobre eles, olhou para cima, a luz do luar, sim, a lua, isso sim o daria o que precisava de sentimento.
Todas a mulheres pelas quais se apaixonou a partir daí eram meio que inevitavelmente relacionadas a lua, era como se fosse o seu mais alto padrão de beleza, para ele se apaixonar por uma mulher essa mulher necessitaria passaria lhe tanta inspiração quanto a lua o passava, tanto tesão quanto a lua o passava, tanto desejo quanto a lua o passava, era isso que uma mulher tinha que ser, e como existia mulheres desse jeito nos becos sombrios a noite, em qualquer barzinho furreba que jouzeff chegava sempre houve uma mulher lua para ele conversar, e isso o deixava feliz, chegava em casa e escrevia para ela. Bons tempos foram esses de jouzeff, ele podia escrever sobre as mulheres que via, ele podia ver mulheres, hoje, não pode muita coisa não, tudo aconteceu por culpa daquele maldito preto vendedor d sorvetes da esquina perto da praça, passou algumas ervas a jouzeff e quando a policia o pegou acabou incriminando-o como usuário.
Jouzeff está preso, não vê mais mulheres, suas maiores inspirações são os malditos cartazes de 1982 nas paredes das celas dos presos que puderam ficar com eles por ter + força e contatos internos que os outros, os contatos internos sempre comandaram esse tipo de lugar.
Agora, jouzeff esta mais sozinho do que já sentiu-se em toda a sua vida, o que faria, não tinha mais inspiração, como escreveria para suas musas sem ter nem se quer uma musa? Foi então que teve a grande idéia e revelação, escreveria sobre a lua para a própria lua, comprando a seu conceito de beleza estrema com o seu próprio conceito de beleza estrema, conseguiria alcançar novamente a sua paz de espírito, seus cabelos brancos voltam a parecer belos, então percebe, no fundo, sempre foi, e sempre será, um grande amante da lua. Jouzeff ama de mais a lua.

Um comentário:

p disse...

precisava ser assim??